Comerciantes do ramo esperam que resolução seja revista em breve
Veículos com a devida regularização documental do Detran (Departamento Estadual de Trânsito) não serão afetados pela resolução 384/2011 do Contran (Conselho Nacional de Trânsito) que proíbe desde a última terça-feira (7) a instalação de faróis de gás xenônio em veículos que não saem de fábrica com esse equipamento.
A normativa prevê que esses automóveis estão autorizados a rodar “até a data de seu sucateamento, desde que o equipamento esteja em conformidade com a resolução 227/2007”, que regulamenta a iluminação veicular.
Apesar de não concordar com a decisão, o especialista em sistema elétrico de autos, Danilo Lima, que possui um carro regularizado e equipado com xenon, se diz aliviado. Ele conta que investiu mais de R$ 1 mil, da aquisição do farol a liberação de documentação.
“Quando vi fiquei preocupado achando que ia perder dinheiro. Acho que o equipamento irregular tem que ser proibido mesmo, mas não vejo sentido em não permitir mais mesmo cumprindo todas as exigências”.
O principal argumento do Contran para a proibição é que grande parte dos carros não tem dispositivo de regulagem de altura dos faróis, o que prejudicaria motoristas que trafegam no sentido oposto podendo, inclusive, causar acidentes.
Com os estoques lotados, os poucos comerciantes do farol de xenon em Marília esperam que o Contran reveja a resolução. A maioria evita falar. Segundo apurou o Diário alguns estabelecimentos da cidade chegavam a vender 50 kits por dia.
O preço médio do kit, mais a mão de obra de instalação, é de R$ 220. Não há fabricantes no país e a informação é de que há muita carga parada em portos, já faturada para entrar no Brasil, que agora está com destino incerto.
O mercado para esse tipo de comércio está agora reduzido aos carros que saem com o equipamento de fábrica ou precisam de eventual substituição. Motoristas flagrados em desconformidade com a nova resolução serão multados em R$ 127,69, além de perderem cinco pontos na CNH, como prevê o Código Nacional de Trânsito.
Veículos com a devida regularização documental do Detran (Departamento Estadual de Trânsito) não serão afetados pela resolução 384/2011 do Contran (Conselho Nacional de Trânsito) que proíbe desde a última terça-feira (7) a instalação de faróis de gás xenônio em veículos que não saem de fábrica com esse equipamento.
A normativa prevê que esses automóveis estão autorizados a rodar “até a data de seu sucateamento, desde que o equipamento esteja em conformidade com a resolução 227/2007”, que regulamenta a iluminação veicular.
Apesar de não concordar com a decisão, o especialista em sistema elétrico de autos, Danilo Lima, que possui um carro regularizado e equipado com xenon, se diz aliviado. Ele conta que investiu mais de R$ 1 mil, da aquisição do farol a liberação de documentação.
“Quando vi fiquei preocupado achando que ia perder dinheiro. Acho que o equipamento irregular tem que ser proibido mesmo, mas não vejo sentido em não permitir mais mesmo cumprindo todas as exigências”.
O principal argumento do Contran para a proibição é que grande parte dos carros não tem dispositivo de regulagem de altura dos faróis, o que prejudicaria motoristas que trafegam no sentido oposto podendo, inclusive, causar acidentes.
Com os estoques lotados, os poucos comerciantes do farol de xenon em Marília esperam que o Contran reveja a resolução. A maioria evita falar. Segundo apurou o Diário alguns estabelecimentos da cidade chegavam a vender 50 kits por dia.
O preço médio do kit, mais a mão de obra de instalação, é de R$ 220. Não há fabricantes no país e a informação é de que há muita carga parada em portos, já faturada para entrar no Brasil, que agora está com destino incerto.
O mercado para esse tipo de comércio está agora reduzido aos carros que saem com o equipamento de fábrica ou precisam de eventual substituição. Motoristas flagrados em desconformidade com a nova resolução serão multados em R$ 127,69, além de perderem cinco pontos na CNH, como prevê o Código Nacional de Trânsito.
Farol de xenon é proibido
Contran proíbe o uso de faróis de xenon.
O equipamento, que ilumina até três vezes mais que os faróis comuns,
é apontado como responsável por ofuscar a visão do motorista que vem em direção oposta.
Multa para quem usar o farol de xenon será de R$ 127,69!
A instalação dos faróis de xenon (xenônio) está proibida pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran).
O equipamento ganhou as ruas nesses últimos anos por conseguir iluminar até três vezes mais que os faróis comuns.
O problema é que o farol de xenon, quando tem amperagem elevada, ofusca a visão do motorista que segue em direção oposta e facilita os acidentes nas estradas. O Departamento de Trânsito (Detran) vai intensificar a fiscalização.
De acordo com a resolução 384, publicada na última terça-feira no Diário Oficial da União, existem exceções nesta proibição. Para quem adquiriu o carro novo, com o item de fábrica, ou fez a instalação em empresa credenciada e possui o Certificado de Segurança Veicular (CSV) até o dia 7 de junho está liberado.
A nova resolução não especificou nenhum grau de amperagem permitido. Por isso, a instalação de qualquer tipo de farol de xenon a partir de agora é considerada irregular e resulta em multa de R$ 127,69 e cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
O coordenador de blitz do Detran, Ribamar Diniz, explica que a norma será cumprida através das vistorias nas blitze. “Essa foi uma resposta do Contran aos abusos que estavam sendo cometido”, disse.
O Detran não soube precisar dados sobre a incidência de colisões provocadas pelo equipamento luminoso. “Fica difícil contabilizar porque essa especificação do carro não entra no registro do acidente”, justifica.
A nova resolução pegou de surpresa muitos motoristas e donos de lojas de equipamentos veiculares.
A gerente Giovania da Silva conhecia a polêmica no uso do farol de xenon, mas não sabia da proibição. “Pensei que ainda estava valendo a anterior, que restringia as luzes azuis e violetas, por serem mais prejudiciais aos motoristas”.
ENTENDA A NOTÍCIA
Os faróis de xenon são apontados pelo Contran como possíveis favorecedores de acidentes nas estradas.
A luz emitida pelo equipamento pode ser até três vezes mais potente que um farol comum. O perigo é que a visão do motorista que vem em direção contrária seja ofuscada.
SAIBA MAIS
Resolução
De acordo com a resolução 384/2011, do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), fica proibida a instalação de fonte luminosa de descarga de gás em veículos automotores, excetuada a substituição em veículo originalmente dotado deste dispositivo.
Veículos com instalação de fonte luminosa de descarga de gás com CSV emitido até 7 de junho de 2011 poderão circular até o seu sucateamento, desde que o equipamento esteja em conformidade com o Contran.
Claridade
Para atenuar que toda essa claridade incida diretamente nos olhos dos demais condutores, os veículos com xenônio de fábrica possuem um sensor que diminui a intensidade da luz e até direciona o seu foco para o chão ao captar a luz do carro em sentido contrário.
Normalmente, os kits vendidos no mercado tradicional não trazem
esse diferencial. Eles oferecem apenas a troca da lâmpada.
O equipamento ganhou as ruas nesses últimos anos por conseguir iluminar até três vezes mais que os faróis comuns.
O problema é que o farol de xenon, quando tem amperagem elevada, ofusca a visão do motorista que segue em direção oposta e facilita os acidentes nas estradas. O Departamento de Trânsito (Detran) vai intensificar a fiscalização.
De acordo com a resolução 384, publicada na última terça-feira no Diário Oficial da União, existem exceções nesta proibição. Para quem adquiriu o carro novo, com o item de fábrica, ou fez a instalação em empresa credenciada e possui o Certificado de Segurança Veicular (CSV) até o dia 7 de junho está liberado.
A nova resolução não especificou nenhum grau de amperagem permitido. Por isso, a instalação de qualquer tipo de farol de xenon a partir de agora é considerada irregular e resulta em multa de R$ 127,69 e cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
O coordenador de blitz do Detran, Ribamar Diniz, explica que a norma será cumprida através das vistorias nas blitze. “Essa foi uma resposta do Contran aos abusos que estavam sendo cometido”, disse.
O Detran não soube precisar dados sobre a incidência de colisões provocadas pelo equipamento luminoso. “Fica difícil contabilizar porque essa especificação do carro não entra no registro do acidente”, justifica.
A nova resolução pegou de surpresa muitos motoristas e donos de lojas de equipamentos veiculares.
A gerente Giovania da Silva conhecia a polêmica no uso do farol de xenon, mas não sabia da proibição. “Pensei que ainda estava valendo a anterior, que restringia as luzes azuis e violetas, por serem mais prejudiciais aos motoristas”.
ENTENDA A NOTÍCIA
Os faróis de xenon são apontados pelo Contran como possíveis favorecedores de acidentes nas estradas.
A luz emitida pelo equipamento pode ser até três vezes mais potente que um farol comum. O perigo é que a visão do motorista que vem em direção contrária seja ofuscada.
SAIBA MAIS
Resolução
De acordo com a resolução 384/2011, do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), fica proibida a instalação de fonte luminosa de descarga de gás em veículos automotores, excetuada a substituição em veículo originalmente dotado deste dispositivo.
Veículos com instalação de fonte luminosa de descarga de gás com CSV emitido até 7 de junho de 2011 poderão circular até o seu sucateamento, desde que o equipamento esteja em conformidade com o Contran.
Claridade
Para atenuar que toda essa claridade incida diretamente nos olhos dos demais condutores, os veículos com xenônio de fábrica possuem um sensor que diminui a intensidade da luz e até direciona o seu foco para o chão ao captar a luz do carro em sentido contrário.
Normalmente, os kits vendidos no mercado tradicional não trazem
esse diferencial. Eles oferecem apenas a troca da lâmpada.
08.06.2011 16h53
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