O que
faz a ligação entre uma pessoa e uma (horrível dizer isso de um carro...) “réles
máquina” ser tão passional?
Na teoria até se explica: Desde a infância a pessoa cria
para si uma imagem. Um referencial de como se portar e parecer. Usa modelos
como o pai, o avô, os amigos, o piloto de F1, o artista da TV... Transpõem para
si, inconscientemente, o glamour e o prazer de se colocar na pele dos seus ídolos,
sentando, mais tarde no banco de carros especiais. Algo como se transformar em
James Dean ao pilotar um Porche Spider.
Quando compram um carro, as pessoas “normais” estão
adquirindo junto com ele uma forma de mostrar seu status e modo de ser. Assim, quem compra uma Ferrari ou um Maverick GT (
dependendo do gosto e do bolso), por exemplo, está vendendo a imagem de um
esportista. Quem adora um carro clássico, esta se transportando para a época em
que os veículos diferenciavam muito mais a classe social das pessoas, trazendo
admiração e até apelo sexual.
Mas, existe também quem corra atrás de sua própria historia,
de “dias mais felizes”. Para eles, ter uma DKV azul igual ao do pai ou um Fusquinha
semelhante aquele que serviu de “motel” nas primeiras aventuras sexuais ( que aperto ), pode significar uma agradável
porta para o passado. Algo como “entrar na maquina do tempo” e seguir direto
para os momentos mais alegres de sua vida. Pelo menos, seria algo algo assim
que o doutor Sigmund falaria, depois de
horas saboreando o seu charuto. Se é que Freud também não era apaixonado por
algum carro lá dos anos 20 ou 30, antes do pai da psicanálise falecer ( 1939 )
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