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domingo, 10 de julho de 2011

Uno Mille Electronic/ELX




Controle das Emissões
Resumo:
Neste artigo é analisado o funcionamneto do sistema eletropneumático de controle de
emissões do veículo UNO Mille.
Em parte, tal sistema é controlado pela unidade de comando Microplex, que também comanda o avanço do sistema de ignição.
A análise é feita sobre o sistema de controle de emissões, no que se refere ao
funcionamento do circuito de vácuo, e não abrange a análise do circuito de controle do
avanço da centelha (que corresponde ao sistema de ignição).

O sistemade controle das emissões é constituido de:
- Ignição estática Microplex
- Circuito de vácuo (eletropneumático)
Operado em conjunto, o sistema consegue a diminuição do nivel de emissões (tanto do
escapamento como as evaporativas) e uma melhor dirigibilidade do veículo.
O controle das emissões é feito em varios niveis:
- Controlando as emissões evaporativas
- Controlando o carburador quanto a:
. Desacelerações, através da cápsula “dash-pot“
. Corte de combustível, através da eletroválvula “cut-off”.
. Abertura da válvula de máxima (“power-jet”).
. Abertura do 2º corpo
- Controlando a temperatura do ar admitido, através do sistema Thermac
- Controlando o avanço, através do sistema de ignição Microplex (este tema
não é tratado neste artigo)
O circuito de vácuo é na realidade, um circuito eletropneumático de controle de emissões,
constituido de ligações de vácuo controladas por válvulas eletropneumáticas.
Circuito de Controle das Emissões Evaporativas
A função deste circuito é a de evitar que as emissões evaporativas, provenientes do tanque de
combustível e da cuba do carburador, sejam despejadas na atmosfera. O elemento principal deste sistema é o filtro de carvão ativado (canister).
Quando há sobrepressão no tanque ou na cuba (produzida pela evaporação do combustível), os vapores passam para o canister, onde ficam depositados na superficie dos grãos de carvão.
A purga do filtro canister é controlada pela válvula Ford (tambén denominada válvula “shutt-off”).
Esta, por sua vez, é controlada pelo vácuo proveniente da base do carburador.
Funcionamento da válvula Ford - Com vácuo na câmara da mola, a válvula está fechada.
- Sem vácuo, ou pouco vácuo na câmara da mola, a válvula está aberta
Portanto, com motor desligado, a válvula Ford está abetra; com o motor na marcha
lenta, a válvula está fechada, e com o motor em cargas parciais ou plena carga, a
válvula permanece aberta.

Funcionamento do Circuito
- Quando há vácuo na base do carburador (motor na marcha lenta), a válvula Ford fecha,
impedindo que os vapores do canister atinjam o coletor de admissão e a mistura seja
alterada.
- Quando não há vácuo (motor desligado ou em cargas parciais ou plena carga), a válvula
Ford abre, o que permite a passagem dos vapores do canister para o coletor (purga do
canister) para, assim, se integrar à mistura.
O funcionamento é complementado pela ação da válvula delay D4(*) . Esta permite a entrada
imediata de ar na câmara da mola da válvula Ford, mas apresenta uma restrição no sentido
contrario (sentido da seta); no sentido da saída do ar.
Antes da partida, a válvula está aberta, mas não há purga devido a que não existe vácuo no coletor para succionar os vapores.
Portanto, ao dar partida, a válvula está aberta, e contendo ar na câmara da mola. A retirada do ar pelo vácuo da base do carburador é demorada pela válvula delay D4, pelo que há purga do canister durante um certo tempo após a partida, até fechar a válvula Ford logo após.
Nas cargas parciais diminui o vácuo que atua sobre a válvula (entra ar na válvula) e esta abre,
permitindo a purga do canister.
Na plena carga a válvula está aberta, mas o pouco vácuo no coletor não propicia a purga eficiente do canister.
(*) A função da válvula delay é restringir a passagem do ar num dos sentidos (indicado nos diagramas por uma seta e o símbolo δ δ δ δ δ), aumentando o tempo necessário para deixar passar um determinado volume do mesmo; no outro sentido, o ar não sofre restrição.

Circuito de Controle do Carburador
Este circuito eletropneumático controla o funcionamento de:
- Cápsula “dash-pot” e válvula de maxima (“power-jet”) através da vávula de 3 vias
3V1, válvulas delay D1, D2 e D3, termoválvula TV1 e restrições calibradas RCa e
RCb.
- Abertura do 2do. corpo através da válvula de 3 vias 3V2,
Circuito de Purga do Canister3

Funcionamento da válvula 3V1
Esta válvula é controlada pela unidade de comando Microplex através do terminal 9 do
conector. Este sinal elétrico também, controla a válvula eletromagnética de corte de
combustível do carburador.
- Quando a válvula 3V1 está desenergizada:
. A tomada de ar dela está ligada à saida correspondente a T3 (assim, este ar
influencia o funcionamento do circuito de controle da válvula de máxima)
. A válvula de corte de combustível está fechada impedindo a entrada de
combustível para a câmara de mistura.
- Quando a válvula 3V1 está energizada:
. A tomada de ar está ligada à saída correspondente a T1 (assim, este ar
influencia o funcionamento do circuito de controle do “dash-pot”).
. A válvula de corte de combustível está aberta
A válvula 3V1 só é desligada:
- Durante as desacelerações (freio motor)
- Quando é desligada a ignição
- Quando é ultrapassada a rotação máxima
Circuito de Controle do Carburador4

Funcionamento da válvula de tres vias 3V2
A válvula 3V2 é energizada sempre que o afogador estiver acionado. É controlada pelo
interruptor da luz indicadora de afogador puxado.
Para sua análise, o circuito de controle do carburador pode ser dividido em:
- Circuito de controle do “dash-pot”
- Circuito de controle da válvula de máxima
- Cicuito de controle da abertura do 2do. corpo
„ „ „ „ Circuito de Controle do “Dash-pot”
Fazem parte deste circuito:
- Válvula de 3 vias 3V1
- Vávulas delay D1 e D2
Nesta aplicação o dash-pot não é acionado pelo vácuo; o circuito só controla a entrada ou saída de ar da cápsula, que passa através de um furo não calibrado; a funcionalidade do furo calibrado presente num “dash-pot” convencional, é desempenhada, neste caso, pelas válvulas D1 e D2.
Funcionamento do “dash-pot”
Quando o motor é acelerado ( abre a borboleta), a alvanca do eixo da borboleta libera o “dash-
pot”, que pela força da mola interna, estende a haste (o “dash-pot” se arma); nesse momento
entra ar na cápsula; o tempo que o “dash-pot” demora para armar depende da válvula D2.
Esta válvula oferece uma restrição à passagem do ar no sentido da seta; no sentido
contrário não apresenta nenhuma restrição.
Quando o motor retorna à marcha lenta (fecha a borboleta), a alavanca pressiona à haste
(pela ação da mola de retorno do acelerador; a força desenvolvida pela mola de retorno é
maior que aquela da mola interna do dash-pot), fazendo com que a mesma se retraia,
provocando a saída do ar da cápsula. O tempo que o “dash-pot” demora para se desarmar
depende do estado da válvula 3V1 e da válvula D1.
Se 3V1 estiver desenergizada esse tempo depende só de D1.
Funcionamento do Circuito
Se a 3V1 estiver energizada o “dash-pot” se retrai imediatamente, ja que, neste caso, a cápsula
tem ligação direta com a atmosfera através da tomada de ar de 3V1. A válvula delay D1 oferece restrição à passagem do ar no sentido da seta.
• Com a eletroválvula 3V1 ligada:
A tomada de ar de 3V1 fica conectada ao circuito do “dash-pot” através de T1. Na aceleração
o “dash-pot” se arma provocando a sucção de ar que entra pela 3V1 e pela D1 (que nesse
caso não oferece nenhuma restrição à passagem do ar) e passa através da delay D2, que
sim oferece restrição à passagem do ar no sentido da seta. Assim, o “dash-pot” se arma
com a temporização normal fornecida por D2.
Na desaceleração, com 3V1 energizada, o “dash-pot” desarma imediatamente, já que D2
não impõe nenhuma restrição à passagem do ar que deve sair do “dash-pot”.
Portanto, pela ação da válvula D2, o “dash-pot” demora para se armar; mas não para se
desarmar.
• Com a eletroválvula 3V1 desligada:
A tomada de ar de 3V1 fica conectada ao circuito de controle da válvula de máxima, não
interfirindo no circuito de controle do “dash-pot”.
Na aceleração o funcionamento e igual ao do caso com 3V1 ligada.
Na desaceleração o ar que sai da cápsula passa pela D2 (que nesse sentido não oferece
nenhuma restrição) e sai pela D1, que nesse sentido (o da seta) apresenta restrição à
passagem do ar, provocando uma demora na retração da haste da cápsula e no fechamento
da borboleta de aceleração.
Em resumo:
- A válvula D2 controla o tempo necessário para o “dash-pot” se armar nas acelerações.
- A válvula D1 controla o tempo necessário para o “dash-pot” se desarmar nas
desacelerações, quando a válvula 3V1 está desenergizada.5
„ Circuito de Controle da Válvula de Máxima (“power-jet”)
O circuito está constituido por:
- Válvula de 3 vias 3V1
- Válvula delay D3
- Restrições calibradas RCa e RCb
- Termoválvula TV1
Funcinamento da Válvula de Máxima
É uma válvula pneumática acionada por vácuo.
- Com alto vácuo (baixa pressão absoluta) a válvula permanece fechada e não inter-
fere na composição da mistura.
- Sem vácuo (alta pressão absoluta) a válvula permenece aberta, o que provoca o
enriquecimento da mistura.
O uso convencional da válvula prevé o seu acionamento direto pelo vácuo do coletor.
Assim, nas altas rotações(alta pressão absoluta de coletor), a válvula abre provocando o
enriquecimento da mistura.
No sistema Microplex a válvula de máxima deverá, também, prover o enriquecimento da
mistura na marcha lenta com motor frio (para estabilizar a rotação, que de outro modo
seria bastante irregular).Também, durante o freio motor, a válvula deverá permenecer um
pouco aberta.
Para atingir tais objetivos, o vácuo que aciona a válvula é controlado pelo circuito
eletropneumático.

Funcionamento do Circuito
A seguinte análise é para motor funcionando fora do regime de desaceleração; ou seja, quando a válvula 3V1 está energizada. Nesse caso, não há ar passando pela restrição Rcb que possa interferir no circuito de vácuo da válvula de máxima.
- Com temperatura <60º: o interruptor termopneumático TV1  está fechado, e fica
habilitada a ação da válvula delay D3.
No regime de marcha lenta, a válvula de máxima deve estar aberta, enriquecendo a
mistura, já que sem esta providência, a marcha lenta é muito irregular, o que afetaria a
dirigibilidade. Para atender esse requerimento, com temperaturas menores que 60º, o
interruptor termopneumático permenece fechado, pelo que, o vácuo que passa pela
válvula delay D3 demora a retirar o ar da válvula de máxima; esta permanece, portanto,
mais tempo aberta, enriquecendo a mistura (pode demorar alguns minutos).
- Com temperatura >60º: o interruptor termopneumático TV1 está aberto, o que elimina
a ação da válvula delay D3. Com isto, o vácuo do coletor provocará o fechamento da
válvula de máxima num tempo que depende só da restrição calibrada RCa.

Funcionamento durante Freio Motor
Durante as desacelerações, tanto a válvula 3V1 como a eletroválvula de corte de combustível do carburador(“cut-off”) estão desenergizadas.
Com isso:
- O corte de combustível no carburador faz com que o motor funcione no regime denominado
de “freio motor”.
- A entrada de ar da 3V1 fica ligada ao circuito de vácuo da válvula de máxima através da
restrição calibrada Rcb, alterando, assim, o vácuo que atua sobre a válvula de maxima
(“power jet”).
Desta forma, o vácuo que aciona a válvula de máxima é menor que aquele presente no
coletor de admissão, devido ao ar que entra no circuito através da restrição RCb. Portanto
a válvula não fecha totalmente, permenecendo um pouco aberta.
Lembrar que num carburador convencional o alto vácuo do coletor, presente na marcha lenta,
provoca o fechamento total da válvula de máxima.
Obs.: As duas válvulas de três vias, mais as válvulas delay D1 e D2, estão instaladas numa caixa plástica, denominada Ecobox, que está localizada no compartimento do motor.
Obs.: O sistema Microplex reconhece freio motor quando a rotação RPM>3000 e o sensor de pressão absoluta do coletor (MAP) indica uma pressão absoluta baixa.6

Circuito do Sistema Thermac
Está constituido de:
-Um atuador a vácuo que aciona a portinhola que controla a entrada de ar. Quando há vácuo na cápsula, a portinhola está na posição que permite a entrada do ar aquecido pelo escapamento.
Quando há ar na cápsula, a portinhola está na posição que permite a entrada do ar do compartimento do motor.
- Uma termoválvula Thermac (de par bimetálico)
Bimetálico frio: fecha a entrada de ar e deixa passar o vácuo para o atuador, que fecha a portinhola, para o ar ainda frio, e deixa passar ar aquecido pelo escapamento.
Bimetálico quente: a válvula thermac fecha a passagem do vácuo e abre a entrada de ar do
compartimento do motor.
- Uma válvula delay
Funcionamento
- Com motor frio: a válvula thermac permite a passagem do vácuo do coletor, que não
sofre nenhuma restrição por parte da válvula D5, e que vencendo a força da mola do
atuador a vácuo, retrai o diafragma, posicionando a portinhola de forma a permitir a entrada
de ar aquecido pelo escapamento (posição B).
- Com motor quente: a válvula thermac permite a entrada de ar para a cápsula do atuador.
Como resultado disso, a mola se estende e com ela o diafragma, que posiciona a portinhola
de forma a permitir a entrada de ar do compartimento do motor  (posição A). A entrada de
ar, através da válvula Thermac, que substitue o vácuo presente na cápsula quando o
motor está frio, é demorada pela ação da vávula delay D5.
Humberto José Manavella
HM Autotrônica
Agradecimento
Esta matéria contou com a valiosa colaboração do Sr.Takeo Miura da oficina mecânica Motorsul.


CARBURADOR - PROCEDIMENTO DE TESTE E FUNCIONAMENTO DOS SOLENÓIDES

Modelos: Mille Eletronic e ELX.

FUNCIONAMENTO

O solenóide do carburador é uma válvula eletromagnética que tem como finalidade bloquear ou dar passagem, conforme a sua aplicação.

É composto, na maioria das vezes, de um corpo metálico onde contém uma bobina que tem como núcleo um êmbolo (bastão de metal), peça esta que faz a parte funcional do solenóide. Ao se aplicar uma tensão de 12V nos terminais do solenóide, cria-se um campo magnético no núcleo da bobina que irá atrair o êmbolo, fazendo com que bloqueie ou dê passagem, conforme sua construção e utilização. Após ser desenergizado, o êmbolo retorna à sua posição original através de uma mola.

PROCEDIMENTO DE TESTE

Solenóide de Marcha Lenta:

- remover o solenóide do carburador;
- aterrar a carcaça do solenóide e aplicar uma tensão de 12V (utilizar a própria bateria do carro);
- acionar o êmbolo levemente, a fim de vencer o "curso morto" inicial;
- verificar se o funcionamento elétrico está acontecendo, observando quanto à existência de provável mal contato.

Solenóide de Aeração do Carburador:

- remover o solenóide;
- testar conforme descrito acima para a solenóide de marcha lenta.


TROCA INDEVIDA DA BÓIA DO CARBURADOR

REGULAGEM MARCHA-LENTA/ÍNDICE DE CO
Antes de inciar a operação deverá ser verificado o seguinte.

1- Que não há vazamento na tubulação de descarga.
A entrada adicional de oxigênio mascara o valor indicado no display do equipamento.
2- O afogador deverá estar desacionado bem como o sistema de ar condicionado e aquecimento interno do habitáculo.
3- O motor deverá estar na temperatura normal de funcionamento. Para tal faça uma rodagem com o veículo até que o eletroventilador entre em funcionamento por pelo menos duas vezes.
4- O motor deverá estar como o avanço inicial de ignição, velas e demais componentes conforme as especificações.
5- Não deverá haver indícios que queima de óleo (fumaça na descarga).

Após feitas estas verificações proceder da seguinte maneira:

- Colocar o analisador de CO em condições de trabalho conforme instruções dos BAV's específicos de apresentação dos equipamentos e instalar a sonda na saída do escapamento.

Para os veículos com CONVERSOR CATALÍTICO, a sonda deverá ser instalada no adaptador com "by pass", construído conforme BAV ORGANIZAÇÃO COMPORTAMENTO DO PRODUTO nº 20, que deverá estar rosqueado no lugar do parafuso existente na tubulação de descarga entre o motor e o conversor catalítico.

OBS.:
informações sobre o Conversor Catalítico podem ser obtidas no BAV ORGANIZAÇÃO COMPORTAMENTO DO PRODUTO nº 035.

- Regular a rotação de marcha lenta de acordo com o tipo de motor em análise, quando o motor do eletroventilador estiver desligado, atuando no parafuso de abertura da borboleta do carburador.

- Atuar no parafuso da mistura, existente na base do carburador até que o índice de CO indicado pelo analisador estabilize entre 1,0 a 2,0.

ESTE ÍNDICE SOMENTE PODERÁ SER LIDO/REGISTRADO QUANDO O ELETROVENTILADOR ESTIVER DESLIGADO POIS O FUNCIONAMENTO DELE PROVOCA UM DESCONTROLE NO ÍNDICE DE CO.

- Ao se atuar no parafuso de mistura para corrigir o índice de CO poderá haver uma modificação na rotação de marcha lenta. Se isto ocorrer atue novamente no parafuso de abertura da borboleta do carburador para correção da rotação e depois atue no parafuso de correção do índice de CO.
Estas operações deverão ser efetuadas até que se tenha a rotação de marcha lenta e o índice de CO dentro dos limites especificados.

- Após a regulagem da marcha lenta e correção do índice de CO, lacrar o parafuso da mistura com o lacre nº 4387683 (cor azul).

ATENÇÃO:
Enunciamos a seguir algumas operações que, se executadas, provocarão danos irreparáveis ao CONVERSOR CATALÍTICO.

- Desligar um cabo de vela ou de bobina durante o funcionamento do motor ou qualquer outro procedimento que provocar uma queima incompleta de combustível.
- Forçar o motor a iniciar o funcionamento empurrando ou rebocando o veículo com engate simultâneo do câmbio (TRANCO).
- Desligar a chave de ignição com o veículo engrenado e em movimento.

DADOS NECESSÁRIOS PARA REGULAGEM DO MOTOR:

a- Motor 1500cc E201 - gasolina

Avanço inicial................................8°
Rotação de marcha lenta..............800 +/- 50 rpm
Velas de ignição......BPR5ES(NGK)-WR7DC(BOSCH)

Abertura eletrodos das velas.........0,7 - 0,8 mm

b- Motor 1500cc E201 - álcool

Avanço inicial................................10°
Rotação da marcha lenta.............. 800 +/- 50 rpm
Velas de ignição......BPR7ES(NGK)-WR6DC(BOSCH)
Abertura eletrodos das velas.........0,7 - 0,8 mm



PARTICULARES DO CARBURADOR

O carburador mencionado na tabela seguinte, possui um novo sistema que auxilia no controle do índice de emissãode poluentes deniminado DASH POT.
Este sistema atua durante as desacelerações, na fase de aquecimento do motor, funcionando como um amortecedor da borboleta de aceleração do carburador.
O sistema é comandado através de uma eletroválvula identificada pelo número (2) no desenho esquemático para ligação da tubulação do sistema Ecobox; por duas Válvulas Delay, identificadas no mesmo desenho pelos números (5) e (16) e por uma cápsula pneumática licalizada no carburador, identificada pelo número (9) no desenho esquemático.
A eletroválvula (2) é comandada pela centralina eletrônica Microplex (13), que libera a passagem de vácuo para o sistema.
A Válvula Delay (5) determina através da entrada de ar no sistema, em que regime de funcionamento do motor, deverá entrar em funcionamento o sistema DASH POT e a válvula Delay (16) determina o tempo de atuação da válvula pneumática do carburador (Dash Pot).
PARTICULARES DO CARBURADOR


CUT-OFF

ATENÇÃO:

1- caso o veículo seja solicitado em regime de carga, ou seja, acelerador acionado aproximadamente até a metade de seu curso por tempo superior a 1 minuto e meio, o sistema poderá entrar em funcionamento, mesmo com o veículo já aquecido.
Mantendo o mesmo acelerado por alguns segundos e retornando em seguida, ao regime de marcha lenta (ao subir uma serra, com o veículo carregado, por exemplo).

2- Para a regulagem da cápsula pneumática (9) no carburador - Dash pot, o carburador deverá ser retirado do veículo e deverá ser medida a folga existente entre a borboleta do acelerador e o corpo do carburador, com a válvula acionada. Esta folga deverá ser de 1,25 até 1,45 mm.

3- Para as demais regulagens do carburador, deve-se atuar da mesma forma que nos carburadores dos veículos com o motor 1600cc (altura da bóia; curso da bóia; etc..)

Outra particularidade existente neste carburador é relativa a abertura do 2º corpo.
Uma vez acionado o afogador (fase de aquecimento) a luz do mesmo, no painel, alimenta eletricamente a eletroválvula identificada pelo nº (1) no desenho
esquemático de ligação da tubulação do sistema Ecobox e a mesma "corta" a passagem de vácuo para a cápsula pneumática de abertura do 2º corpo. Uma vez desacionado o afogador, o sistema volta a funcionar como no carburador dos veículos com o motor 1600cc.


FILTRO DE AR

ALIMENTAÇÃO - ADEQUAÇÃO DE SISTEMA PARA OTIMIZAR A PARTIDA A QUENTE DOS MOTORES.

Modelos: Uno c/ motores a gasolina

A- Motor 1300cc-modelos até MY.90 (inclusive)

A adequação consiste em instalar o kit desbolhador nº 7075328 no sistema de alimentação, equiparando-se ao sistema adotado em produção a partir do MY.91.

- Tempo M.O.- 1029990

B- Motores 1500cc SEVEL

A adequação consiste em:
B.1 - Reabrir os furos da tampa do carburador e recortar a guarnição de borracha da tomada de ar para adequá-la aos furos reabertos (fig. I);
- Recortar a junta da tampa do carburador; conforme fig. II, deixando a cuba totalmente descoberta.

B.2 - Instalar o kit desbolhador nº 7075328 no circuito de alimentação.

- Tempo M.O. 1,5h
- Nº operação M.O - 1029907.



IMPORTANTE
Não é necessária a substituição da bomba elétrica pela bomba mecânica.

- Tempo M.O. - 3,0h.
- Número operação M.O.- 1029908

D- Motor 1500 E201 com carburador duplo corpo:

A adequação consiste em adotar o carburador monocorpo, em substituição ao duplo corpo.

ATENÇÃO
Existem 2 situações:

D.1- Veículos com bomba de combustível mecânica e sem dispositivo anti-evaporação.

Adequar o carburador monocorpo a ser utilizado da seguinte forma:

- obstruir com o tampão (4466612), a tomada de vácuo identificada com um anel amarelo, existente na base do carburador;
- retirar os 2 solenóides existentes na tampa do carburador e obstruir a sede dos mesmos, instalando o suporte do gicleur de marcha lenta (gicleur sem a ponta calibrada) juntamente com o anel o' ring.

Obtruir com o tampão (4466612) a tomada de vácuo existente no coletor de admissão.
Solicitar as peças relacionadas e proceder à montagem das mesmas.

OBSERVAÇÃO
1- O retorno de combustível ao tanque será feito a partir do reservatório de eliminação de vapor.

2- No tubo oposto ao de entrada de combustível no carburador monocorpo, deverá ser ligada a tubulação de saída de vapor de combustível.

D.2- Veículo com bomba de combustível elétrica e com dispositivo anti-evaporação.

Adequar o carburador monocorpo, a ser usado, da seguinte forma:
- retirar o solenóide situado próximo ao tubo de saída de vapor da cuba e obstruir o furo, instalando no lugar do solenóide, um suporte de gicleur de marcha lenta (gicleur sem a ponta calibrada), juntamente com anel o' ring (nº 7073931);
- retirar o solenóide situado próximo ao tubo de entrada de combustível e instalar em seu lugar, a conexão (nº 7075339), ligando a ela o tubo de retorno de combustível ao tanque;

Substituir o canister do veículo pelo nº 7574065.

Solicitar as peças relacionadas, e ligar o tubo de saída de vapor de combustível da cuba ao canister.

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