Brasileiro que preside grupo automotivo afirma que não irá se aposentar
O presidente da Renault-Nissan, o brasileiro Carlos Ghosn, de 58 anos, negou nesta sexta-feira informações divulgadas pela imprensa de que ele estuda deixar o cargo antes do início do próximo plano de negócios da empresa, em 2017.
Na quinta-feira, a Bloomberg noticiou a possível saída do executivo. "Ghosn disse que este é o último plano de negócios de médio prazo que ele vai executar", disse Koji Okuda, porta-voz da empresa. "Precisamos nos preparar para a sua possível partida dentro de um período de até cinco anos", completou.
Na quinta-feira, a Bloomberg noticiou a possível saída do executivo. "Ghosn disse que este é o último plano de negócios de médio prazo que ele vai executar", disse Koji Okuda, porta-voz da empresa. "Precisamos nos preparar para a sua possível partida dentro de um período de até cinco anos", completou.
Nesta sexta-feira, no entanto, o empresário desmentiu os boatos. "Falar sobre renúncia daqui a cinco anos francamente não é um tópico atual no momento", comentou Ghosn em uma entrevista para a Reuters. Ele comanda a Nissan desde 2001.
"Quando se é presidente, é preciso ter duas condições. Primeiro, os acionistas precisam confiar em você e querer que você lidere a companhia. Segundo, é preciso sentir motivação para executar o trabalho. Então, enquanto você tiver esses dois fatores, você continua no cargo. E hoje existem os dois fatores", disse.
Ghosn, que também tem cidadania francesa, repetiu que gostaria que as empresas fossem lideradas por um japonês quando ele deixar o cargo. Ele afirmou que tanto a Nissan quanto sua parceira francesa Renault têm um amplo número de executivos talentosos que podem ser escolhidos para sucedê-lo.
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